Afinal, para que serve a ansiedade?
Imagino que já te sentiste ansioso ou preocupado acerca de alguma coisa, para além do que é útil e confortável. Verdade?
É útil termos um sinal interno que nos alerta que devemos fazer algo ou nos avisa sobre perigos ou obstáculos. Uma certa dose de preocupação contribui para a nossa segurança e mantém-nos vivos. O nível certo de stress favorece o interesse e entusiasmo, mantendo-nos focados nos objectivos que queremos atingir.
Contudo, quase todos sentimos demais o peso de preocupações e somos mais ansiosos do que desejaríamos.
A ansiedade é uma praga dos tempos modernos e é estimulada pela sociedade de consumo e da informação.
Consumo do consumo do supérfluo e da informação do ruído.
Reparemos como, para cada novo gadget, produto alimentar ou objecto, os especialistas de marketing nos criam a ansiedade que só será provisoriamente atenuada depois de o adquirirmos.
E nós respondemos, cumpridores, ansiando por aquele carro, aquelas férias, aquela 'nova coisa' que nos trará o contentamento e a satisfação necessária para trabalhar e ganhar dinheiro para comprar mais.
De vez em quando, informam-nos que vem aí uma desgraça, uma doença, uma catástrofe. Como não se cumpre, ficamos muito aliviados. Provisoriamente…
Com tanta ansiedade de fundo, não admira que qualquer coisa que possa vir a não correr bem na nossa vida nos assuste e crie uma crise de ansiedade aguda.
A sociedade de consumo quer convencer-nos que é no mundo exterior que podemos encontrar os recursos que nos faltam. Pagando para isso, claro.
E, ao contrário do que a sociedade em geral nos quer convencer, o plano onde se ganha a qualidade de vida é o interior, muito mais do que o exterior.
Na PNL, temos esta ideia muito simples: raramente estamos satisfeitos com o nosso Estado Actual e queremos atingir um certo Estado Desejado.
Para isto, precisamos somente de ativar Recursos e remover Impedimentos. Até temos uma fórmula: ED=EA+R-I. Ou seja, atingimos o nosso estado desejado ao trazermos recursos para o estado actual, removendo também os impedimentos.
Para a PNL (Programação Neuro Linguística) viver bem é sermos capazes de gerir o nosso estado interior, usufruindo de uma boa experiência subjectiva.
E não é isso que todos queremos - viver bem?
Nota que não desvalorizamos o sucesso material e os objectivos externos. Simplesmente mudamos a ordem das coisas. Não são os objectivos que nos fazem sentir bem. O que se passa é que atingimos melhores resultados porque nos sentimos bem.
E o que é isso de sentir-se bem? Como disse acima, é ser capaz de gerir o seu estado interior. E isso passa por usufruir de uma boa auto imagem e auto estima, ter um bom diálogo interno, ser capaz de comunicar bem com os outros e consigo mesmo e desfrutar de poder pessoal, fazendo escolhas, mais do que seguindo obrigações.
Queres saber como a PNL pode ajudar-te a viver bem?
Carlos Baltazar
Publicado em 11/07/2023