O que chamas aos eventos que não controlas?

Sobre alguns dizemos serem obstáculos e problemas.
Se os olharmos de muito perto, parecerão enormes e permanentes. Se nos afastarmos, reduzem-se ao seu real tamanho. Que é tão pequeno quanto mais vasta é a perspectiva de onde os avistarmos.
Temos a tendência para julgar permanentes os problemas e passageiros os bons momentos. Ambos são uma ilusão.
Na verdade, tudo passará e só é nosso o que pertence à nossa essência como seres conscientes. Ao subirmos no plano da consciência, podemos permanecer num estado de contentamento e harmonia apesar dos altos e baixos que não controlamos.

E queres mais ou menos controle na tua vida?

Há uma resposta que se pode condensar nesta frase: "Eu não estou encarregue disso, está fora do meu barco, o mundo gira sem mim."
Será talvez a melhor atitude perante muitas situações problemáticas.
Focas-te onde podes intervir com utilidade e, se tiveres vontade de controlar, interrogas-te até que ponto o controlo está ao teu alcance, para que te serve e quanto ele te pode custar.
Imagina um barco à vela, passando por uma tempestade. O piloto tem um intervalo muito estreito para exercer a sua acção. Se quiser controlar demais, vai perder o controlo da situação.
Paradoxo?
Muitas pessoas são tão obcecadas pelo controle que acabam por não ter nenhum e tudo à sua volta parece descontrolado e caótico.
Por isso eu digo que não vale a pena querer controlar, melhor seria querer dirigir, imprimir uma direcção e sentido. E isso, eu acredito que podemos sempre tentar.
Tentar no sentido de fazer um esforço concertado, sabendo que nem tudo (ou quase nada) obedece ao nosso desejo.
Para a PNL, que tem a Liberdade e poder de escolha como temas centrais, o desenvolvimento da mente está associado ao poder de dirigir os nossos estados interiores. Chamamos a isto estar no lado da Causa, o que implica assumir a responsabilidade pelas escolhas e suas consequências.

Queres dar mais sentido e direcção à tua vida com PNL?